Porque toda mãe, acima de tudo, é mulher, tem sentimentos, medos, angústias, paixões, sonhos, frustrações, metas, desejos, vontades e precisa pensar e cuidar de si mesma um pouquinho.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Então é (quase) Natal

E o que você fez?
O ano termina, e começa outra vez. Certo?
O que não foi feito esse ano, dá tempo de fazer ano que vem, com calma.

E a correria de final de ano, como esta aí?
Muitos presentes, festas, compromissos. Estacionamentos, shoppings, lojas lotados. Decidir o cardápio da ceia. Escrever e enviar a cartinha do Papai Noel. Sem contar da arvore, que a esta altura ja esta montada e iluminada, ou pelo menos deveria estar. E a guirlanda na porta? Ja montou o presépio e contou a história para as crianças?
Se algo ainda esta por ser feito, ainda há tempo.
Apenas não podemos deixar que o verdadeiro espírito de Natal se perca. É tempo de olhar o ano que passou e ser grato por todas as coisas boas que tivemos, vivemos, aprendemos. É tempo de olhar para o próximo e estender a mão. É tempo de plantar no coraçãozinho das crianças o verdadeiro significados dessa época tão linda e mágica.

Que nossos lares estejam cheirando biscoitos, doces, peru, frutas e castanhas. Que nossos corações sejam iluminados pela luz do bem. E que possamos estar repletos de esperança, de um novo ano que esta por vir e que com certeza nos trará muitas coisas boas. E vamos começar 2017 com muita energia e pensamento positivo!!

Boas Festas 🎄🎅

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Saudade de atualizar

Eu adoro escrever! Eu adoro meu blog!
Mas quem disse que eu consigo?
E não são os filhos o problema, é a vida corrida, a bagunça, o estar sempre correndo atrás de alguma coisa. Muita coisa pra pensar. E ultimamente, mais do que nunca, muita coisa pra organizar, na casa, na vida. Uma vida virada de ponta cabeça, uma mudança, uma volta, um recomeço.

Estamos de volta ao Brasil. Com uma mala cheia de coisas, e outra cheia de experiências e conhecimento. E a vida segue, linda, normal, como sempre, mas um pouco diferente.
Ao mesmo tempo em que tudo é velho e conhecido, tudo é novo e diferente. Cada dia é uma surpresa, uma novidade, um novo sentir que surge, uma saudade que aperta, uma esperança do amanhã.

O que é mais importante é o que ficou, o que aprendemos, o que trouxemos, e a gratidão por tudo que vivemos. Voltaremos? É o que mais queremos! Quem sabe mês que vem?! Ano que vem?! Mais, menos, nunca mais, nunca menos. Não sei. Ninguém sabe. E assim a vida vai indo. Vivendo um dia de cada vez, sempre.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Um projeto de mae

Um projeto de mãe ou uma mãe incompleta?
Ou ainda me pergunto se existe uma mãe completa, um projeto acabado, uma mãe que sente e tem certeza de que fez tudo, que sabia tudo, que foi perfeita em tudo.

Bom, eu sou uma mãe que despertou e continua despertando todo santo dia. Percebi que eu sempre quis ser mãe mas nunca me preocupei ou pensei se eu sabia como era. E tambem se tivesse me dado conta antes de que sabia pouco ou quase nada, que diferença faria? Existe curso pra ser mãe? Você aprende a ser, sendo.
O despertar sempre me dá uma chacoalhada e me faz perceber que eu preciso me planejar melhor no meu papel de mae. Pq os anos estao passando e já tem muita coisa que eu deixei pra depois e que esta na hora, e se eu não fizer agora essa fase vai passar.
Tenho me perguntado muito: que tipo de mãe eu quero ser? E o que eu estou fazendo para isso?
Porque não dá pra ficar só sonhando e não colocar nada em prática. Estou sentindo essa cobrança, e quem cobra sou eu mesma, por ver que eu poderia fazer melhor.
Mas, eu sempre arrumo uma desculpa. E a pior delas é de que estou cansada, de que não consigo, não dou conta.

Meu projeto de mãe está em construção. Muitas coisas já estão funcionando, mas muitas ainda precisam de um empurrãozinho. Acredito que o segredo é não desistir e pensar no bem estar das crianças, do que elas precisam e priorizar a enorme lista de coisas a fazer como mãe. Afinal, não dá pra abraçar o mundo, mas dá e muito pra abraçar os pequenos e aproveitar quando eles ainda cabem no colo, ou não, mas a gente faz caber.

Mas e aí, qual é o seu projeto de vida? Você é quem você quer ser? Está faltando algo?
Que tal rever nosso projeto e fazer alguns ajustes?
Só não podemos esquecer de que precisamos respeitar nossas condições, nossa situação e nossa essência, porque nem tudo é possível mudar e nem cabe a nós.

Mudando de assunto...
Canal no youtube abandonado. Eitaaaa!
Pois é, eu quero, eu gosto, mas não dá, não é o projeto ideal para o momento.

Voltando ao assunto...
Defina um destino, planeje o caminho e dê o primeiro passo.
Se durante o caminho parecer que você não está indo na direção certa, ou se for preciso mudar o destino, tudo bem. Volte e recomece. Mas nunca fique parado, sempre siga em frente!

terça-feira, 19 de julho de 2016

As fases da vida

Esse post é inspirado no meu último video postado no meu canal do youtube, onde eu falo um pouquinho sobre que tudo é uma fase e passa, sempre passa. E eu fiquei pensando sobre isso e resolvi escrever mais sobre o assunto, me estendendo mais e abrindo esse assunto não apenas para a fase de ser mãe de crianças pequenas, mas falar sobre todas as fases da vida, suas alegrias e dificuldades.

A infância é a fase mais bonitinha e engraçadinha, de onde temos as lembranças mais inocentes. Desde que nascemos, até começarmos a ir para escola é o período onde mais nos desenvolvemos e aprendemos, é quando formamos nossa personalidade e muito do que seremos para o resto da vida. É a fase mais importante, e também onde tudo é fantasia, a vida é linda, não temos responsabilidade, nosso trabalho é brincar e ser feliz.

Na adolescencia começam a surgir as responsabilidades com o estudo e com as escolhas que fazemos,  as amizades, o comportamento, o caráter. E quando estamos vivendo essa fase parece a melhor coisa do mundo e também a pior, nos sentimos sempre injustiçados quando nossos pais nos proíbem de algo que queremos muito e ao mesmo tempo sentimos que ja somos adultos o suficiente para termos liberdade. Essa é também a fase em que, geralmente, temos que fazer uma escolha muito importante: a de nossa profissão. E quantas dúvidas há nessa fase? Incontáveis. Uma briga com a amiga ou o namoradinho (que a gente sempre acha que vai ser pra sempre) parece ser o fim do mundo. Mas, é apenas mais uma fase, e passa, passa rápido.

Aparece então a fase adulta. Caímos de paraquedas nessa. As vezes, chegamos correndo, cheios de pressa de ser adultos. As vezes, somos empurrados pela vida, pelos pais, por nossas escolhas, ou pela sociedade que nos aponta o dedo e nos cobra ainda mais responsabilidades. Essa acho que a fase mais longa, mais difícil e estressante. É a fase em que o mundo moderno nunca esta satisfeito com você, sua aparência ou o que você escolheu fazer da sua vida, sempre esta te cobrando mais, mais e mais. E há dúvidas? Sim, muitas. Mas ninguém precisa saber. Nessa fase você só precisa de coragem para ser quem você é, ser forte para ir em busca de seus sonhos e ser ainda mais responsável, pois nessa fase você pode escolher se segue nela sozinho ou se terá companhia.

Bom, eu escolhi ter companhia. Não apenas uma, mas duas, três!
Eu escolhi me casar. E escolhi ter filhos.
Afinal, é só mais uma fase e vai passar, passar rápido.
E como eu estou vivendo esta fase? Como você esta vivendo esta fase?
Cada dia, cada mês, cada ano é uma fase nova. São muitas fases dentro de uma só. São muitas escolhas, decisões importantes, responsabilidades, caminhos, rumos, planos, sonhos. E não há uma receita de como aproveitar essa fase da melhor forma. O único segredo é viver consciente, prestando atenção e dando valor e prioridade para o que é realmente mais importante, sem esquecer de olhar para o futuro e se preparar para as próximas fases que virão. Afinal, eu não quero um dia olhar para trás e sentir que poderia ter feito mais, vivido mais essa fase que vai passar, e passar rápido.

Para conhecer e conferir o meu canal no youtube, clique aqui.
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terça-feira, 26 de abril de 2016

Do lar, recatada e bela

Eu não poderia deixar de fazer um post para falar sobre esse assunto. Eu sei que gerou muita polemica durante uma semana inteira e ate ja cansamos desse assunto. Mas eu considero importante esses questionamentos sobre o papel e o lugar da mulher na sociedade, e tem tudo a ver com a mensagem que eu tento passar com O Despertar de Uma Mae.

Muito se falou sobre feminismo, femininas, machismo, patriarcado, submissão, bla bla…

E eu vou falar o que eu acho.
Sou do lar. Talvez eu tenha tido uma criação tendenciosa para isso, quando brinquei de boneca, de casinha e fazer comidinha, ou por ter tido uma mae q era do lar. Mas vou falar que minha mae deu conta de sustentar nossa família por alguns anos enquanto meu pai esteve desempregado, pois ela tinha um hobby e fez dele seu trabalho para prover em nosso lar. 
Eu cresci sempre me imaginando casada, dona de casa e criando filhos. Mas quando cheguei na adolescência me deparei com uma cobrança para escolher uma profissão, escolher uma gradução, escolher uma faculdade. Foi tao difícil decidir o que queria ser, afinal na minha cabeça eu so queria ter um marido, uma casa, filhos e cuidar de tudo isso. O que eu via do mundo era que as mulheres não precisavam de um diploma para essa profissão do lar.
Mas a coisa ficou seria. Bom, minha segunda coisa favorita alem de brincar de casinha, era brincar de escolinha. Então decidi que queria ser professora. Mas essa minha ideia foi muito criticada, todo mundo dizendo que professora ganha mal, que eu morreria de fome. E na minha cabeça eu pensava, perai, o mundo ta me dizendo q eu não vou casar e ter um marido que me sustente? Eu so quero ser dona de casa, ter filhos, fazer o q eu gosto. Sim, o mundo me apresentou essa possibilidade, de que talvez eu nunca encontrasse o meu par perfeito, de que talvez eu nunca fosse boa o suficiente para alguém, de que talvez eu nunca fosse amada. Uau, que drama! Mas vc ja parou pra pensar nas mensagens que as crianças e jovens recebem de nós e do mundo?

Ops, essa historia vai ficar longa. Ok. Decidi por uma profissão que parecia melhor, com a qual eu poderia ter melhores oportunidades no mercado de trabalho, caso o príncipe encantado não aparecesse. Foi então que eu fui percebendo que na época, os homens, os rapazes, os garotos que também tinham seus sonhos do que gostariam de ser, eles também estavam sofrendo uma certa pressão e tudo ficando cada vez mais difícil. E aqueles garotos que sonhavam em serem provedores de seus lares, agora se deparavam com um mercado de trabalho muito competitivo, exigindo muito mais qualificação e pagando menos, pagando pouco, não sendo o suficiente para manter uma casa, esposa do lar e filhos. Qual a saída? Mulheres entrando nessa competição de vagas e posições para poderem ajudar seus maridos e juntos poderem ir atras de seus sonhos e terem uma vida confortável, proporcionando o melhor para seus filhos. Aliás, filhos esses que chegam cada vez mais tarde, pois as prioridades do casal são outras agora. 

Com um tom um pouco de brincadeira, isso não é uma critica a quem tem esse estilo de vida, porque nessa historia não tem o que é certo e o que é errado, só tem o que cada um deseja para si e o que consegue fazer para alcançar dentro de suas possibilidades.

Enfim, resumindo. Me formei na faculdade, comecei a trabalhar. Trabalhava demais, ganhava pouco e era revoltante ver a forma como minha chefe, uma mulher que “ascendeuü, tratava as outras mulheres. Pedi demissão e joguei tudo pro alto, não aguentava assistir aquilo todos os dias. 
Mas eis que a vida sorriu pra mim e na mesma semana eu conheci meu marido, e ele se apaixonou e as coisas foram acontecendo entre nós. E felizmente ele já tinha formação, pós gradução e um bom emprego para iniciarmos nossa família e me permitir ser apenas dona de casa. 

No começo muitas pessoas achavam estranho e perguntavam quando eu ia começar a trabalhar. Sim, porque hoje é estranho uma mulher jovem ser dona de casa, ainda mais sem filhos. As pessoas se espantam e já dizem que você não faz nada. Eu realmente não fazia nada, dormia muito durante o dia, mas eu ainda não tinha despertado. Hoje eu vejo quanta coisa útil eu poderia ter aprendido e feito de melhor como dona de casa e esposa. Mas, tudo bem, cada um tem seu tempo para aprender. E onde eu parei mesmo?

Ok. Sou do lar. Sou feliz assim. Adoro cuidar da minha casa, acompanhar o crescimento e desenvolvimento dos meus filhos, fazer comida e agradar o meu marido. Nossa família funciona bem assim. Mas por outro lado, eu sinto que eu posso fazer mais, que eu posso contribuir para o mundo fazendo mais. E é por isso que eu escrevo, gravo videos, e tento compartilhar o que eu penso, o que eu acho, o que eu aprendo. Mas não é esse o ponto de tudo isso. O ponto é que sou do lar porque eu eu quero, porque eu gosto, porque é o que sempre quis e porque as condições de minha família assim permitem. Não porque meu marido é machista, porque sou tratada com inferioridade, porque sou submissa, porque não sou valorizada, porque não tenho capacidade, porque sou obrigada.

Sobre o recato. Ai, é tão complicado falar a opinião da gente assim. Sempre alguém entende errado, ou se ofende, ou critica fazendo inversão do que foi dito. Só digo que mantenho um padrão de recato sim, no vestuário, na aparência, no agir e no falar.

E sobre ser bela. É claro que sou bela nas fotos do instagram, do facebook, nos meus videos, em ocasiões especiais, e geralmente quando saio de casa. Mas não acordo bela todo dia, nem eu, nem ninguém. O ser bela depende da gente, da gente se gostar, se aprovar, se amar do jeito que a gente é. É valorizar o que a gente tem de melhor e deixar pra lá os defeitinhos. É se cuidar, é pensar em si mesma, é se olhar no espelho e gostar do que vê. E mais do que isso, ser bela é ser feliz. Nada adianta estar maquiada, bem vestida, em cima de saltos bem altos, e infeliz ou frustrada com a vida.


Por isso mulherada, sejamos lá o que for, temos que ser as melhores, dar o nosso melhor naquilo que decidimos fazer. Temos um potencial para atingir. Não existe profissão melhor ou pior, existe você fazendo o seu melhor, seja lá qual for a sua posição. E mais que isso, vamos gostar de nós mesmas e nos valorizar!

terça-feira, 22 de março de 2016

Relato de parto - VBAC

Olá,

Estou postando junto com esse post um video no meu canal no youtube contando mais sobre a minha experiência de parto da minha segunda filha, que foi um parto normal após cesárea, e aconteceu nos Estados Unidos. O post e o video se complementam. Aqui colocarei algumas fotos, e no video falarei um pouco. Ok. Vamos lá!

Minha DPP (data provável de parto) era dia 15 de setembro de 2015, quando então completaríamos 40 semanas de gestação. Como o próprio nome já diz, é uma data provável, mas não quer dizer muita coisa. Quando estamos no início da gestação ela nos ajuda a ter uma previsão de quando o bebe vai nascer, em qual mês e época, mais ou menos. Mas, no final da gestação, essa data perde um pouco o sentido, já que o bebê pode nascer duas semanas antes ou até duas semanas depois, mais ou menos.

É muito comum a mulher começar a sentir algumas contrações de treinamento já bem antes da DPP. Eu nunca senti nada, em nenhuma das duas gestações. Nenhuma contração, nenhuma cólica, nenhum sinal. E quando o tempo vai passando e nada acontece, a gente começa a ficar um pouco apreensiva, preocupada se o corpo vai dar conta de fazer todo o trabalho sozinho. No fundo a gente sabe que um trabalho de parto pode começar de repente e se desenvolver bem rápido. Então, só digo que informação é fundamental para você não ficar ansiosa, nervosa e acabar cedendo a pressão. Sim, porque tem muita pressão, de todos os lados. O tempo vai passando, você está cansada, sua barriga está enorme e todo mundo começa a dar palpites, muita gente diz que você é doida, que já devia ter marcado a cesárea, até desconhecidos na rua perguntam pra você por que está esperando. Até te chamam de louca. Passei muito por isso na primeira gestação. Na segunda foi mais tranquilo, primeiro porque eu estava mais preparada, mais calma e pouco ligando para o que os outros diziam. Eu estava  muito confiante de que meu corpo poderia parir, eu só precisava me conectar com  a minha filha, me sentir, ficar calma e tranquila e confiar de que tudo daria certo.

Pois bem, comecei a ter contrações no dia 16 de setembro, exatamente às 9 horas das noite. Já estava todo mundo dormindo, eu já estava deitada para dormir e de repente começou. Comecei a contar e não estava regular. Demorava entre 10 e 15 minutos para vir e não lembro a duração. Fui para o sofá da sala para deixar meu marido dormir, porque a hora que engrenasse eu ia precisar dele descansado. Na verdade nem falei pra ele que tinha começado. Lembro de ficar deitada no sofá e tentar dormir nos intervalos. Algumas vezes o intervalo era maior e eu dava uma cochiladinha. Pois bem, 11 e meia a coisa começou a apertar e ficou mais ritmado de 7 em 7 minutos. Depois diminuiu para 5 minutos, foi para 3 e algumas vezes 2 minutos. Meia noite acordei meu marido. Contracao de 2 em 2 minutos. Fui para o chuveiro. Continuamos monitorando, mas fiz tudo com muita calma, coloquei uma roupa, colocamos as malas e bolsas no carro e acordei minha mãe para avisar que estava saindo. Já era quase  1 hora da manhã. Na saída lembrei de tirar minha última foto grávida.



No caminho para o hospital ligamos para a central de plantão da minha médica e avisamos que estávamos indo para a emergência. Chegamos lá, e foi bem rápido o processo de internamento, eu já tinha me registrado antes, assim já veio uma enfermeira da maternidade com uma cadeira de rodas para me levar. Igual nos filmes hahaha.

Fui levada para uma sala de pré parto. Lá mesmo fiz alguns exames, o médico de plantão veio nos ver e passei a ter minhas contrações monitoradas por um computador. Tudo novo, diferente, estranho, uma mistura de ansiedade e medo do que iria acontecer, não sabia o que esperar, muita coisa diferente da minha experiência no primeiro parto. Mas a mesma sensação de não saber o que vem em seguida. Nessa sala as contrações diminuíram a freqüência, ficaram entre 5 e 7 minutos. Já achei que tivesse ido à toa para o hospital, mas os médicos decidiram me manter lá por ser um Vbac. Fiquei nessa sala por uma hora mais ou menos e então fui levada para a sala de parto, onde eu ficaria até algumas horas depois do parto. Foi nessa sala de parto que tudo aconteceu, foi onde Hanna nasceu e ficou o tempo todo.




O que é um Vbac? Vaginal birth after c-section, ou parto normal após cesárea, e pode ser depois de 1, 2 ou 3, ou mais.

Eu tomei anestesia. Não tomei indução. Colocaram oxigênio em mim quando estava quase totalmente dilatada só para não desacelerar o trabalho, mas eu estava bem e o bebê também. Foram quase 18 horas de trabalho de parto, se contar desde as 9 da noite do dia anterior. Trabalho expulsivo mesmo, que é quando a mulher começa a fazer força e empurrar, foi bem rápido. Como a gente perde um pouco a noção do tempo, o meu expulsivo durou entre 40 min e 1 hora. Acho que fiz força umas 6 vezes, sei lá, acho que é isso que eu lembro. Pra mim foi bem rápido, eu achava que ainda demorar, ser mais cansativo e de repente ela nasceu.


Hanna nasceu as 14:47 hrs, do dia 17 de setembro. Nasceu e já veio direto pra mim, sem nenhuma intervenção, sem limpar nada. O cordão umbilical foi cortado pelo pai, quando parou de pulsar. Depois disso eu perdi totalmente a noção de tempo. Ela ficou comigo um tempão, só colocaram uma touquinha na cabecinha dela e uns paninhos para ela se aquecer. Alguns olhadinha a pediatra deu com ela no meu colo mesmo. Depois de um tempo, enquanto eu levava um pontos, a pediatra pegou a Hanna para pesar, medir, e fazer alguns poucos procedimentos. Mas foi tudo no mesmo ambiente, eu podia ver tudo e o pai acompanhou tudo de bem pertinho, filmando e fotografando. Ela não tomou banho logo que nasceu, ficou só embrulhadinha em coeiros. O banho foi dado por uma enfermeira da pediatria, umas 5 horas depois que ela nasceu. Foi no mesmo quarto ainda, na nossa presença e apenas um banho de gato, nada de torneira com agua corrente, escovas e esfregação.

Ficamos 2 dias no hospital. Eu já podia ir embora no dia seguinte, estava bem, mas a médica segurou minha alta por causa do bebê que era melhor ficar lá até fazer todos os exames do pezinho, olhinho, ouvidinho e tomar as primeiras vacinas.

No meu canal eu falo um pouco sobre as minhas impressões sobre essa experiência e bato um papo sobre parto. Eu falo um pouco sobre os mitos do parto normal e de como eu me senti. Foi realmente uma vitória quando eu lembro que la no começo da primeira gestação eu tive um medico que me disse todos os mitos possíveis para me convencer a marcar uma cesárea sem nem esperar o momento certo para o meu filho nascer. Para ver o video, clique aqui.

terça-feira, 8 de março de 2016

Estreia no youtube

Voltei! E com novidade!
Acabei de postar um video fresquinho no meu canal no youtube.
Confere la e comenta o que achou!
Nao esquece tambem de dar sugestoes para os proximos videos ;)

Para ver o video clique aqui!

Beijooo e ate a proxima