Porque toda mãe, acima de tudo, é mulher, tem sentimentos, medos, angústias, paixões, sonhos, frustrações, metas, desejos, vontades e precisa pensar e cuidar de si mesma um pouquinho.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

O presente é um presente

 É um clichê, todo mundo já sabe, ouve a toda hora: viva o presente!

Mas o que isso realmente significa?

Eu achava que vivia meus presentes diariamente. Quando descobri que não, foi um grande choque de realidade.

E como mudar a atitude? Como viver o que eu ja achava que vivia? 

Primeiro foi preciso me livrar da teimosia de que eu sabia o que estava fazendo, quando na verdade estava mesmo fazendo errado.

Bom, quando a gente não vive exatamente no presente, tem algumas razões: ou vivemos no passado, ou vivemos no futuro, ou vivemos no passado e no futuro. Em todas essas situações o presente é o mais distante. Entra dia, sai dia, muda a semana, o mês, o ano, e a gente está sempre no ontem ou no amanha e nunca no hoje. Se você vive assim, tem alguma coisa muito errada. E acredite, eu sei do que estou falando e tem conserto sim!

Como tudo na vida, a teoria é uma maravilha, mas a prática é bem mais difícil. Eu precisei de ajuda de terapia, de olhar pra dentro, e de querer mesmo viver mais presente nos meus dias, tanto pra mim quanto pra quem vive comigo, principalmente meus filhos. A mudança foi gradual e nítida. Meus dias passaram a ser melhor preenchidos e muito mais vividos. Quando estou presente no presente sou mais divertida, mais organizada, menos procrastinadora e parece que a vida flui mais leve.

Como é que se vive no passado? Vivendo só de memórias, de saudade, lembrando coisas que já passaram, querendo voltar no tempo e fazer diferente, ficar querendo entender situações vividas que não pudemos controlar, ficar querendo entender a nossa história ou o que fizeram para nós. A gente pode sim lembrar do passado, mas não precisa fazer isso o tempo todo, gastar tanto tempo com isso, e perder o agora, o presente. Quem é que gosta de perder um presente tão lindo e precioso? Ninguém pode mudar o ontem. Já foi, já passou. Aceita e olha para o hoje. 

E como é que se vive no futuro? A tal da ansiedade, de querer acelerar o tempo, de fazer tudo acontecer logo, de fazer mil planos e inventar milhares de condições, de fazer listas imensas de coisas para se realizar num dia que pode ser que nunca chegue, porque nunca é para hoje, é sempre para amanhã. E fica aquela ansiedade do amanhã chegar, e não se vive o hoje, não se consegue reparar no agora, no aqui, no presente.

Tenho 2 exemplos meus que ajudam a entender melhor.

Todo ano fazemos aniversário, aniversário de casamento, aniversário dos filhos, etc e tal.

Esse ano farei 35 anos. Hoje que eu vivo mais no presente, estou bem com a minha idade, não lamento ter passado tanto tempo e também não anseio pelos anos que ainda virão. Mas se fosse antes, quando chegasse o dia exato do meu aniversário, eu não estaria lá, eu estaria lembrando aniversários passados que foram bons e querendo repetir, ou estaria pensando em anos pra frente em fazendo planos impossíveis para determinadas idades que ainda estão mais longe de chegar. Entende?

Outro exemplo: esse ano fizemos 12 anos de casados, eu e o Leo. E foi a nossa melhor comemoração, a primeira vez que eu estava ali, presente 100% do tempo, de corpo e alma, sentindo o momento, sentindo a alegria e a gratidão por nossa jornada até aqui, por nossas conquistas, mas sem ficar lembrando de cada episódio da nossa história, e sem ficar fazendo planos mirabolantes para o futuro, afinal, quando estamos no presente, nada mais nos preocupa, além de viver o agora. Foi uma noite memorável, deliciosa e vamos recordar sim, mas sem parar o presente para reviver o passado. Outra coisa que foi diferente esse ano, que ao estar ali presente, não puxei nada que passou como costumava fazer, e isso acabava até gerando desconforto e muitas vezes nossas comemorações terminavam em brigas, discussões, e nós dois brabos ou chateados um com o outro. Dessa vez curtimos do início ao fim e foi perfeito. E eu percebi que não importa o que se faça para comemorar, se é uma grande festa, uma viagem, um jantar ou apenas um filme no sofá, é nossa atitude que faz o momento ser agradável ou não.


Enfim, eu tenho tido dias muito melhores.

Já faz anos que sigo a minha própria filosofia de "fazer uma coisa de cada vez", e parece que era um lembrete pra mim mesma que eu nunca entendi e consegui realmente praticar, mas estava ali me martelando sempre, até que finalmente entrou em prática e agora eu vivo um momento de cada vez. É ótimo para mentes ansiosas poder viver essa prática. Quando a ansiedade começa a querer dominar, eu puxo o meu mantra "está tudo bem, vai dar tudo certo, vai ficar tudo bem", e no fim tudo passa, tudo dá certo, tudo fica bem, de um jeito ou de outro, com ansiedade ou sem ansiedade, com estresse ou sem estresse.

Esse começo de ano trouxe alguns desafios interessantes...o início das aulas escolares e agora meus 3 filhos indo pra escola e ter que dar conta de tudo, providenciar tudo para os 3: uniforme, tênis, mochila, material, e todo dia prepara os 3. E eu ansiosa ja começo a ficar louca e cansada só de pensar. Mas a eu que agora vive o presente, para e pensa e resolve uma coisa de cada vez, com calma, com planejamento e dá tudo certo. Temos menos gritaria na hora de sair, conseguimos sair mais cedo e sem atrasos e raramente algo é esquecido que precisamos voltar. 

É muito bom me sentir viva dessa forma, aproveitar melhor os dias, a vida! Planejar menos e executar mais. Não deixar para amanhã o que eu preciso viver hoje, porque amanhã já serão outras aguas nesse rio, a correnteza corre depressa, a infância dos meus filhos não espera eu me consertar para enxergar eles crescendo, meu corpo não tem condições de esperar eu me tornar mais saudável para então me cobrar a conta, e assim por diante, use a imaginação para completar a longa lista dos prejuízos de não se viver no presente.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

2022 começou

 E eu já comecei o ano não lembrando da senha de acesso a este lindo blog. Não lembrava nem o email. 

Mas agora estou pronta para dizer que o ano já começou e eu passei aqui para tirar um pouco a poeira e escrever um pouquinho.

Acho q faz anos q não escrevo, que não paro, que não respiro.

E não vou nem dizer que agora vou começar a fazer isso com mais frequência porque estaria mentindo, mas que eu tenho sim muita vontade de reativar as postagens aqui, isso eu tenho. Quase todos os dias eu penso em um tema de post e escrevo na minha cabeça, mas quando eu realmente acabo tendo tempo, eu ja nem lembro sobre o que era. 

Sim, essa sou eu, o mesmo estilo de escrever. Só um pouco mais sábia, mais doída, mais calejada. Mas, a essência, os sonhos, e mais algumas coisinhas que se olhar bem, ainda são as mesmas. Também posso dizer que sou mais vivida, mais curada, mais madura...e vou pensar em mais o que para aumentar essa lista. Ah, mais mãe tbm posso acrescentar. Agora já são 3 (ou 4) e tem muita história para atualizar.

Mas o que me trouxe aqui mesmo agora, hoje, foi que eu to muito precisando de uns novos despertares. Essa mãe aqui ta precisando muito dar uma chacolhada, fazer uma faxinona, e sem desculpas. Muito tempo fugindo, se escondendo e usando os filhos como desculpa. É hora de encarar, de me olhar mais no espelho, de respirar fundo mais vezes, de tirar velhos planos do papel, de realizar, de aproveitar, de viver ainda mais. 

Meus filhos são bençãos, são minha alegria, mas usei a maternidade como desculpa para me largar em muitos aspectos. Não culpo exatamente eles, mas me escondi na maternidade. Mesmo defendendo tanto o despertar de uma mãe, acabei cochilando comigo mesma. Despertei sim ao longo desses anos de maternidade, para várias coisas, umas levaram mais tempo, outras foram rápidas, mas foi tudo meio no arrasto da circunstancia, pouca coisa realmente buscada e absorvida. Credo, que papo mais complexo.

Bom, hoje eu to de volta. E é isso!

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Milagres

Hoje eu quero escrever um pouco sobre esse assunto, que é tão presente na minha vida e tão importante pra mim e pra minha família.

Nos últimos tempos pude ver muitos milagres acontecendo, na minha vida e na vida de outras pessoas. E os maiores deles foram os que aconteceram, e acontecem, lá no fundo do coração e da alma, e são os milagres do perdão e da mudança.

Milagre é popularmente conhecido como algo impossível e que acontece, sem explicação, sem motivo, simplesmente acontece baseado em um desejo, um querer muito forte, um sonho.
Os que possuem fé, acreditam que Deus opera os milagres. E realmente, é Ele quem o faz. Mas, não é Ele quem decide qual milagre Ele quer fazer. Ele sempre faz  todos, pois se Ele deixar de fazer um milagre, já tendo feito um, Ele deixa de ser Deus.
Há os que possuem outras crenças, outros deuses, mas continuam acreditando em milagres.
E tudo isso nada mais é do que energia, a força do pensamento, o acreditar que é possível.

Então, se você busca e precisa de um milagre, seja qual for, precisa direcionar toda sua fé, suas crenças, seus pensamentos positivos para aquilo e acreditar com toda a sua força, mesmo o que parecer mais impossível, e então, acontecerá. Se não acontecer, é porque você não fez o suficiente. Ou...Já volto nesse ponto.

Algumas vezes, o milagre exige trabalho, não apenas desejo. É preciso agir e fazer algo acontecer. É ir à luta, é ir em frente, é acordar animado e trabalhar com afinco para realizar o que desejamos. E junto com o acreditar, o trabalho duro é capaz de realizar.

E quando mesmo assim não acontece?
E, então, voltamos onde paramos.
Se não acontecer é porque você não fez e não acreditou o suficiente. (Quantas vezes já não quisemos algo mas acreditamos que nunca teríamos, e nunca tivemos?) Ou...o milagre aconteceu, mas não exatamente como você queria, mas como tinha que ser, o melhor para você. E, geralmente, ficamos tão frustrados, chateados, desanimados que não conseguimos reconhecer que o que mais parece um fracasso é na verdade o milagre que tanto queríamos.

:*

sexta-feira, 5 de maio de 2017

oi, tudo bem?

Prezados leitoras(es) anônimos do meu blog,

Tudo bem?
Que bom! ou Em que posso ajudar?

Aqui esta tudo bem, obrigada. Parece um milagre eu estar escrevendo, mas aqui estou eu matando a vontade e a saudade.
E por falar em saudade, tenho andado com muita saudade ultimamente, de tantas coisas, pessoas, tempos. Acho ate que tenho pensado demais em saudade, mas até que é bom, tenho refletido e analisado os outros sentimentos embutidos na saudade.

Tem coisas que dão saudade boa, outras um aperto no peito.
Algumas saudades trazem alegria, outras solidão, tristeza, arrependimento.

Tenho sentido vários tipos de saudades. Tenho reparado que deixei de lado muita coisa que eu gostava, e que ainda gosto e por isso me da tanta saudade. So que a vida é tão corrida que não da tempo. Só dá tempo de ter saudade. E isso é normal, faz parte. Mas sabe quando você perde algo que você gosta, tipo um par de brincos preferidos, esta em algum lugar que você nem imagina, você adorava usar, mas não lembra onde colocou, e na correria você acaba colocando outros brincos e ate acaba esquecendo daqueles que você mais gostava. Ate que um dia, sem querer, você os encontra. E você coloca e corre olhar no espelho e percebe que eles ficam ótimos em você, e que você não sabe como pode ter ficado tanto tempo sem usa-los. Qualquer pessoa sobrevive sem um par de brincos. Mas nem sempre eh fácil combinar o brinco adequado com os demais componentes de um look. As vezes, tem brinco que sai de moda, que estraga, ou que a gente enjoa mesmo. E pode ate ser que você nem tenha um brinco preferido, eu acho que nem tenho um agora, talvez ja tenha tido, mas não mais. E pode ser que todo esse exemplo nem faça tanto sentido, mas, quem se importa?

Hoje so vou deixar minha frase dessa semana aqui registrada. Pois entre tantas saudades que estou sentindo, a mais incrível é a saudade de sonhar os sonhos que eu ja realizei.

:*

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Marcos importantes na vida de mãe

No decorrer de nossa vida, temos vários marcos importantes, inícios, términos, recomeços, etapas, fases, etc. É a infância, é a adolescência, a vida adulta, a profissão, o casamento, os filhos, os netos, a aposentadoria, e assim por diante. Cada etapa com suas particularidades, os seus marcos, os seus fatos marcantes.
Hoje quero falar sobre esses fatos marcantes na vida de uma mãe. Não passei por muitos ainda, mas quero falar sobre os primeiros, pelo menos, hehehe.
O primeiro é quando a gente descobre a primeira gravidez. Por mais que uma mulher tenha mais de um filho, e que cada descoberta de uma nova gravidez também seja um marco importante, o primeiro é diferente. Aliás, o primeiro filho é sempre diferente, mais intenso, mais marcante em tudo. Depois vem o nascimento. O primeiro é o que nos faz mães, é o que traz a maior transformação da nossa vida, a mudança mais permanente, afinal, a partir desse marco, você nunca mais será a mesma. E a cada filho, um novo marco, um novo desafio. 
Tive o mesmo sentimento quando estava grávida do meu primeiro e do meu segundo bebê. Com o primeiro, a sensação de que nunca mais seria uma pessoa sozinha, que a partir daquele momento teria alguém pelo qual eu seria responsável e que nos primeiros anos de vida dependeria totalmente de mim, para tudo. Com o segundo, a sensação de que nunca mais seria mãe de um filho único, que nunca mais seríamos só nós dois em casa durante o dia, ou nós 3 incluindo o papai, mas que agora eu teria mais um ser para ser responsável, para cuidar e amar.

Depois do nascimento de um filho, outro marco que eu acho importante é o aniversário de um ano. Tive a mesma sensação também com os dois filhos. O primeiro ano de uma criança é o que tem mais mudanças, mais adaptações, e é o mais difícil também, afinal é apenas um ser recém chegado que precisa aprender e se acostumar com todas as coisas. Quando chega a época de comemorar, dá uma vontade louca de celebrar e muito, não só o primeiro aniversário, mas por nós, mães, termos sobrevivido. Não é verdade?

Em seguida, outro marco, e é o que eu estou vivenciando agora, é a primeira ida à escola. 
Hoje levei o William para o seu primeiro dia de aula da vida. E que marco, que grande passo, pra ele pra mim, pra nossa família. Ele nem imagina que agora que começou não vai parar por muitos anos.
Para alguns pode parecer besteira, imagina, todo mundo vai pra escola um dia. Mas para uma mãe, é uma mudança muito grande. Muda a rotina, e é uma mudança permanente, não dá mais pra voltar atrás (assim como todos os grandes marcos na vida), é um compromisso com o futuro dos nossos filhos. 
As sensações desse marco já começaram na hora de escolher a escola. São tantas opções! Depois vem a compra do material escolar, do uniforme, da mochila, do tênis. Coisas feitas pela primeira vez e que serão repetidas por muitos e muitos anos a partir de agora. Hoje, no primeiro dia, a mamãe pulou cedo da cama para preparar o lanche que ele levou, o acordou de mansinho, ajudou-o a se arrumar e fomos felizes para a escola, super animados. Eu confesso que estava mais animada por ele, super feliz por ele viver toda essa experiência. Só estava apreensiva por deixa-lo, por não saber como ele ia ficar lá, como vai se adaptar e tudo mais. Tenho certeza de que ele vai gostar, nesse ponto pesa a certeza da boa escolha que fiz lá no comecinho na hora de escolher a escola. E vai ser assim todo dia ao longo desse ano letivo. Um marco, uma mudança. Por meio período durante o dia, seremos apenas eu e a Hanna. Agora ela vai poder sentir um pouquinho do que o irmão dela viveu antes dela nascer, vamos poder nos curtir e ter nossas experiências só nós duas. E tudo isso faz parte. É um ciclo, começa, e não tem fim. 
Não é linda a maternidade?!

Bom, preciso confessar. Eu sonhei tanto com esse dia! De jeito nenhum que eu queria ficar longe do meu filho. Mas eu sempre gostei de ir pra escola, e queria muito que ele vivesse isso também. Tomara que ele goste, que ele curta e aproveite, porque passa rápido.
Eu curti cada momento desde o começo. Escolhi a escola, providenciei todas as coisas com prazer, com alegria, e sei que isso faz toda a diferença para meus filhos perceberem e entenderem a importância dessa nova fase e de como pode ser gostoso e divertido.
Fiquei com o coração na mão quando ele entrou na sala e nem deu bola pra mim, nem olhou pra trás, não ligou a mínima quando eu disse tchau. Fui embora querendo ficar, querendo ver como ele ia se sair. Mas faz parte. Criamos filhos para o mundo, ensinamos voar e eles voam sozinhos.

E amanha já será mais um marco que ficou para trás, só uma lembrança, mas que essa mãe aqui nunca vai esquecer! :P

Beijos e até o próximo post!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Quando você se amar de verdade...

Nesse ritmo de começo de ano, muito entusiasmo, muitas metas, muito ânimo. Que tal falar um pouco de amor? Mas não qualquer amor. E sim um amor que, às vezes, a gente esquece ou deixa de lado, o amor próprio.

Certa vez ouvi uma história de uma pessoa próxima que me contou que aconteceu com ela em determinada fase de seu casamento. Ela era dona de casa e mãe dedicada de 3 filhos. O marido viajava bastante, sempre ocupado com o trabalho, mas sempre tentando dar o melhor para a família. Um dia ela reclamou para ele que ele não a amava mais. Sabe o que ele respondeu? Que ela era sim uma mal amada. Mas mal amada por ela mesma.
E ela levou a serio, e reparou em si mesma, e percebeu que ele tinha razão. Em algum momento ela perdeu seu amor próprio, parou de gostar e de cuidar de si mesma, e como ela poderia querer que ele a amasse? Ele amava, claro! Ainda ama. Mas ela resolveu mudar, resolveu se reencontrar, recuperar o que tinha perdido. Não foi um processo rápido, alguns hábitos precisaram ser mudados, ela precisou aprender, mudar, se gostar. Mas foi uma grande lição aprendida e ela nunca mais esqueceu de que precisava se amar acima de tudo. E ela sempre me lembra de fazer o mesmo.

E por que?
Porque quando a gente se ama, a gente se cuida, a gente esta no comando, a gente não se chateia tão fácil, a gente não liga para as coisas pequenas e sem importância, a gente releva até as coisas grandes, a gente é capaz de amar e espalhar amor, a gente sorri, a gente é feliz. Sem contar que a gente se sente linda e poderosa!

Há um texto famoso, geralmente atribuido a Charles Chaplin, mas que segundo o Blog blogchaplin.com, esse texto não é dele de verdade e sim da autora Kim McMillen. Eu, sinceramente, não sei a veracidade da informação, apenas gostaria de compartilhar o texto aqui, e te convidar, leitora do blog, a pensar sobre essas coisas e querer se amar de verdade.
No começo de 2015 e de 2016 minha palavra do ano foi FOCO, o meu objetivo era focar nas coisas mais importantes e minha prioridade foi meus filhos, foquei neles, dei meu melhor como mãe (mesmo falhando algumas vezes). No entanto, hoje sinto que me deixei de lado a maior parte do tempo. Fiz coisas por mim, mas não fui minha prioridade. Não acho que foi um erro. Eu precisava me dedicar a eles, fortalecer vínculos e estávamos morando em um país longe, eu não tinha ajuda ou uma folguinha ou mesmo tempo para pensar em outra coisa. Não me arrependo, mas hoje sinto que chegou a hora de cuidar de mim, de recuperar o tempo perdido, de ser um pouquinho egoísta. Eles continuam sendo prioridade e meu foco a maior parte do tempo, mas não em tempo integral. Percebi que se eu me amar um pouco mais e cuidar de mim, poderei ser uma mãe ainda melhor para eles.
Que esse texto sirva de inspiração, para mim e para você, e que ao nos amarmos sejamos ainda melhores como mães, mulheres, como nós, como eu.
Segue. Boa leitura! Se desejar, deixe seu comentário!

Quando Me Amei De Verdade

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!"





Ate o próximo post! 😘

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Votos para 2017

Imagem - site: optclean.com.br
Esses dias recebi uma mensagem de ano novo em um grupo no Whats e achei ótima!

"E se, em vez de você esperar por 2017, 2017 esperasse por você?
Em vez de '2017 vai ser melhor', use: 'Eu serei melhor em 2017!'
Em vez de 'Que 2017 seja um ano excelente', use 'Eu serei uma pessoa excelente em 2017'.
Em vez de 'O que 2017 me reserva?', use 'O que eu reservo para 2017?'
Em vez de 'Tomara que 2017 me traga...', o que é que você pretende levar, entregar, oferecer à 2017?"

Eu gostei porque me fez pensar, e faz todo sentido.
Temos que estar no comando, nós é que escrevemos nossa história, que damos o rumo para nossa vida, que somos responsáveis por como nos sentimos. Não podemos deixar que um ano que começa traga todas as coisas prontas, eu e você é que temos que fazer as coisas acontecerem, o ano ser bom, ser excelente, começando pela busca da nossa própria excelência.
Às vezes, as coisas fogem do controle, nem tudo depende da gente, mas a forma como reagimos e como nos sentimos frente às coisas que não saem bem como gostaríamos é que faz toda a diferença. Ao invés de ser vítimas, tomamos a frente da situação, assumimos os erros, aceitamos as derrotas, levantamos dos tombos e damos a volta de cabeça erguida.
Nem sempre é fácil, mas o exercício é diário e nos fortalece, nos ensina e nos torna melhores.

Quando você sorri pra vida, a vida sorri de volta pra você. Quando você reage, o universo age, e as coisas acontecem.
Seja lá o que for que tenha sido ruim em 2016, que fique para trás. Em 2017 vamos pensar no novo, no bom, vamos trabalhar com alegria, entusiasmo e ir atrás dos nossos sonhos e desejos.

Que você, e eu, possamos alcançar nossos objetivos esse ano, que dessa vez mais metas sejam concluídas, que nossa lista de resoluções não fique esquecida no primeiro semestre, e que ao final deste ano possamos olhar pra trás sem medo.

Vamos com tudo, o ano esta apenas começando!!