Porque toda mãe, acima de tudo, é mulher, tem sentimentos, medos, angústias, paixões, sonhos, frustrações, metas, desejos, vontades e precisa pensar e cuidar de si mesma um pouquinho.
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Marcos importantes na vida de mãe

No decorrer de nossa vida, temos vários marcos importantes, inícios, términos, recomeços, etapas, fases, etc. É a infância, é a adolescência, a vida adulta, a profissão, o casamento, os filhos, os netos, a aposentadoria, e assim por diante. Cada etapa com suas particularidades, os seus marcos, os seus fatos marcantes.
Hoje quero falar sobre esses fatos marcantes na vida de uma mãe. Não passei por muitos ainda, mas quero falar sobre os primeiros, pelo menos, hehehe.
O primeiro é quando a gente descobre a primeira gravidez. Por mais que uma mulher tenha mais de um filho, e que cada descoberta de uma nova gravidez também seja um marco importante, o primeiro é diferente. Aliás, o primeiro filho é sempre diferente, mais intenso, mais marcante em tudo. Depois vem o nascimento. O primeiro é o que nos faz mães, é o que traz a maior transformação da nossa vida, a mudança mais permanente, afinal, a partir desse marco, você nunca mais será a mesma. E a cada filho, um novo marco, um novo desafio. 
Tive o mesmo sentimento quando estava grávida do meu primeiro e do meu segundo bebê. Com o primeiro, a sensação de que nunca mais seria uma pessoa sozinha, que a partir daquele momento teria alguém pelo qual eu seria responsável e que nos primeiros anos de vida dependeria totalmente de mim, para tudo. Com o segundo, a sensação de que nunca mais seria mãe de um filho único, que nunca mais seríamos só nós dois em casa durante o dia, ou nós 3 incluindo o papai, mas que agora eu teria mais um ser para ser responsável, para cuidar e amar.

Depois do nascimento de um filho, outro marco que eu acho importante é o aniversário de um ano. Tive a mesma sensação também com os dois filhos. O primeiro ano de uma criança é o que tem mais mudanças, mais adaptações, e é o mais difícil também, afinal é apenas um ser recém chegado que precisa aprender e se acostumar com todas as coisas. Quando chega a época de comemorar, dá uma vontade louca de celebrar e muito, não só o primeiro aniversário, mas por nós, mães, termos sobrevivido. Não é verdade?

Em seguida, outro marco, e é o que eu estou vivenciando agora, é a primeira ida à escola. 
Hoje levei o William para o seu primeiro dia de aula da vida. E que marco, que grande passo, pra ele pra mim, pra nossa família. Ele nem imagina que agora que começou não vai parar por muitos anos.
Para alguns pode parecer besteira, imagina, todo mundo vai pra escola um dia. Mas para uma mãe, é uma mudança muito grande. Muda a rotina, e é uma mudança permanente, não dá mais pra voltar atrás (assim como todos os grandes marcos na vida), é um compromisso com o futuro dos nossos filhos. 
As sensações desse marco já começaram na hora de escolher a escola. São tantas opções! Depois vem a compra do material escolar, do uniforme, da mochila, do tênis. Coisas feitas pela primeira vez e que serão repetidas por muitos e muitos anos a partir de agora. Hoje, no primeiro dia, a mamãe pulou cedo da cama para preparar o lanche que ele levou, o acordou de mansinho, ajudou-o a se arrumar e fomos felizes para a escola, super animados. Eu confesso que estava mais animada por ele, super feliz por ele viver toda essa experiência. Só estava apreensiva por deixa-lo, por não saber como ele ia ficar lá, como vai se adaptar e tudo mais. Tenho certeza de que ele vai gostar, nesse ponto pesa a certeza da boa escolha que fiz lá no comecinho na hora de escolher a escola. E vai ser assim todo dia ao longo desse ano letivo. Um marco, uma mudança. Por meio período durante o dia, seremos apenas eu e a Hanna. Agora ela vai poder sentir um pouquinho do que o irmão dela viveu antes dela nascer, vamos poder nos curtir e ter nossas experiências só nós duas. E tudo isso faz parte. É um ciclo, começa, e não tem fim. 
Não é linda a maternidade?!

Bom, preciso confessar. Eu sonhei tanto com esse dia! De jeito nenhum que eu queria ficar longe do meu filho. Mas eu sempre gostei de ir pra escola, e queria muito que ele vivesse isso também. Tomara que ele goste, que ele curta e aproveite, porque passa rápido.
Eu curti cada momento desde o começo. Escolhi a escola, providenciei todas as coisas com prazer, com alegria, e sei que isso faz toda a diferença para meus filhos perceberem e entenderem a importância dessa nova fase e de como pode ser gostoso e divertido.
Fiquei com o coração na mão quando ele entrou na sala e nem deu bola pra mim, nem olhou pra trás, não ligou a mínima quando eu disse tchau. Fui embora querendo ficar, querendo ver como ele ia se sair. Mas faz parte. Criamos filhos para o mundo, ensinamos voar e eles voam sozinhos.

E amanha já será mais um marco que ficou para trás, só uma lembrança, mas que essa mãe aqui nunca vai esquecer! :P

Beijos e até o próximo post!

sábado, 9 de janeiro de 2016

O que te faz se sentir viva?



Esse eh um post sobre as coisas simples da vida, mas que nos fazem nos sentir vivas!
Varias coisas nos dao essa sensação, mas vou falar um pouquinho de uma experiência minha dessa semana.

Ok. O que te faz se sentir viva? O que te faz se sentir feliz? O que te faz sentir prazer?

O que a gente sente quando ta viva na vida? A gente tem uma sensação gostosa, vc se sente completa, vc tem a sensação de que vc esta plena, ta preenchida, essa eh a sensação de estar viva.

E o que desperta isso? Eu acho que quando somos maes e estamos sempre em casa na rotina, toda a nossa atenção vai para as crianças, e eh difícil pq criança não sabe e não entende quando vc não ta afim de conversar ou de ouvir. Ou ate mesmo vc que não eh mae ainda, mas eh mulher e tem uma rotina puxada de trabalho, estudo, tarefas de casa, etc... E o que vc faz pra se sentir viva, se sentir útil? A mulher precisa sentir que o que ela faz eh importante pra alguém, e não eh esperando reconhecimento, pois os filhos não vao reconhecer. Eles reconhecem so depois de 20, 30 anos, so quando eles saem de casa, que eles casam, que eles tem os próprios filhos, eh quando eles reconhecem o que a mae fez por eles. Hoje enquanto são crianças não tem essa capacidade de reconhecer e nem eh o papel deles, e nem eh a obrigação deles. O marido, as vezes, esta tao ocupado, tao atarefado, tao estressado que também não tem tempo de reconhecer o nosso trabalho. As vezes, a gente mesmo tem que se dar um reconhecimento, tem que buscar formas de se sentir viva...As vezes, a gente tem que se "autopremiar" por algumas coisas.

Por exemplo, tive uma semana difícil, as crianças estavam doentes, eu fiquei doente, agora esta todo mundo melhor, esta tudo muito bem, mas eu estou destruída. O que eu vou fazer?
Eu vou dar uma volta no mercado, vou fazer as compras da semana, comprar as comidas que eu gosto de comer, as coisa que eu gosto de fazer, as coisas que as crianças gostam, a comida preferida do marido... Eh assim que eu me sinto viva! Claro que no final das compras, quando estou passando no caixa, eu pego um cookie pra ir comendo no carro, pq eh meu "prêmio". Eh o que eu gosto de fazer. Eu gosto de ficar em casa, eu gosto de cozinhar, eu gosto de cuidar dos meus filhos, gosto de limpar a casa, gosto de agradar meu marido, mas eu preciso ter o meu momento de prazer, E eh uma coisa simples e bem pequena. Podia ser outra coisa, vai de cada um. Alias, tem outras pequenas coisas também que acontecem numa semana, por exemplo, que da o mesmo sentimento. Eh aquele dia que as crianças dormem cedo e sobra tempo para tomar um banho longo, hidratar o cabelo. Ou aquele dia que a casa fica em ordem cedo e sobra um tempinho de pintar a unha. Ou então aquele dia que você acorda antes de todo mundo e consegue tomar um cafe da manha sossegada e ainda preparar algo bem gostoso pro resto da família.
E nao eh pq eu to de dieta q eu vou deixar de comer as coisas que eu gosto. Da pra se agradar comendo saudável. Eu posso comer salada do meu jeito preferido, não precisa ser ruim, ser um sacrifício taaaao grande assim. Eh so descobrir as coisas que a gente gosta mais. A comida saudável pode ser saborosa, apetitosa, eh so a gente se organizar, comprar os ingredientes certos e preparar as refeições do nosso jeitinho. As vezes, a gente pensa em dieta e ja pensa em comida sem sabor, so alface, porções pequenas, e não eh bem assim. Da pra comer bem sim! Tem muita receita saudável e com poucas calorias, menos gordura, menos açúcar e q eh gostoso também. E ai vem outro momento prazeroso, q eh buscar receitas novas, preparar comidas saudáveis, isso também traz uma sensação boa, de que vc ta fazendo algo bom pra vc e sua família e ainda tem o lucro de tornar as refeições mais saudáveis, trazendo mais benefícios pra todo mundo. Mesmo quem não precisa emagrecer pode buscar esses momentos de prazer ao planejar e preparar refeições mais saudáveis para a família. Eh uma sensação gostosa, e deixa a gente mais feliz!
Isso eh o que me faz me sentir viva, sentir que estou fazendo uma coisa importante e do jeito certo. E isso eh bem importante, pq quando vc sente que esta vivendo do jeito que vc gosta, que vc ta feliz, que vc ta plena, vc ta animada, vc transmite esses bons sentimentos para quem esta a sua volta.

A mulher eh o termômetro do ambiente, da casa, do lugar onde ela
esta exercendo o papel dela. Então, se eu to bem, se eu to feliz, se eu to satisfeita com a minha vida, minha família vai ficar bem, meus filhos estarão bem, todo mundo equilibrado. A mae eh o equilíbrio, a mae tem q estar equilibrada para todo o resto entrar no eixo. Agora, se a mae não ta contente, não ta feliz com a vida q tem, com o q faz, consequentemente tudo começa a desandar, ate q vc acaba perdendo o controle das coisas. Não adianta ficar procurando, procurando, procurando felicidade. Eh preciso ir direto ao ponto: o q vc gosta de fazer? O que te da prazer? O que te faz feliz? O que te deixa plena?
A gente nao pode forcar a ser o q não somos. Mas também tem uma coisa, tem o outro lado, uma coisa que eu acho bem importante falar. Não da pra ir em busca da felicidade la fora e deixar de estar presente na educação e no desenvolvimentos dos filhos. Eh nossa responsabilidade preparar a próxima geração e ajuda-los a serem o melhor que eles podem ser.
Esse eh o despertar da mae, o despertar da mulher. Fazer o que gosta, estar focada no que eh mais importante e se sentir feliz!

E pra voce? O que te faz se sentir viva?

Ja leu o post "O que te define?"? Eh so clicar aqui.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Relacionamentos familiares

 Estive pensando sobre relacionamentos familiares, até onde devemos ir para manter certas aparências, suportar certas atitudes e situações que tanto parecem falsas? Quais níveis de intimidade é o ideal para cada grau de parentesco? O quanto posso abrir da minha vida para cada pessoa? Quem é realmente confiável? Lembrando: estou falando de família, não de desconhecidos, conhecidos, inimigos, amigos, estou falando de pessoas do mesmo sangue, que herdam a mesma historia, os mesmos antepassados, que sabem muito, ou nada, sobre você, que te viram crescer, etc. E ainda me questiono além: quanto devo/preciso carregar de fardo, problemas, mágoas e culpa de familiares, próximos ou distantes? Acho que o certo seria não carregar nada de ninguém, né? Cada um carrega o que é seu, o que vai escolhendo colocar na mala pelo caminho. O ideal mesmo seria não carregar nenhum peso. Experiências boas, recordações boas, amor, tudo o que é bom é leve e apenas isso deveríamos trazer em nossa bagagem.

Quando somos jovens, solteiras, ou até casadas e sem filhos, acabamos nos envolvendo em problemas de outras pessoas próximas. Afinal, é natural você querer ajudar quem você ama. Mas depois que você tem um filho, as coisas mudam um pouco. Você sente necessidade de se proteger de problemas que não são seus, você sente que precisa proteger o que é seu de verdade. Tem situações e conflitos que não combinam se misturados com nossos pequenos. Não podemos expô-los a essas coisas. E por mais que tentemos deixa-los de fora, se nós, mães, nos envolvermos, eles sentem, eles são atingidos.

Nós precisamos preservar nossos filhos e nossa família (seja pequena ainda, ou já mais crescida) dentro de nosso lar, nossa casa, protegidos de problemas alheios.  E nos preservar também.Vamos viver e resolver os nossos. A maior responsabilidade de uma mãe é por seus filhos, seu companheiro e seu lar, o que acontece lá fora não nos deve incomodar, atingir ou abalar. Não vamos perder o foco, nossos filhos precisam de nós e de nosso exemplo. Às vezes será preciso ficar alerta, ser forte e não deixar que a culpa nos aflija.

E você, se sente culpada e/ou responsável por algo ou alguém fora do seu lar?
Eu já carreguei muito isso, e hoje estou aprendendo a soltar. É muito melhor. Não é fácil quando não entendemos que não é nossa responsabilidade, leva tempo para aprender. Mas quando você aprende e se liberta, é uma sensação incrível.

Obs: Não estou querendo dizer que temos que ser egoístas, metidas, não querer saber de nada e ninguém. Não, não. Só temos que saber dosar, pesar o que é mais importante e não sentir culpa se não pudermos ajudar. Ok?

Essa música e esse clipe meio que tem a ver. São mães blogueiras. Aqui tem a história do vídeo. Aqui tem a letra e a tradução. Se não abrir, aqui tem o link no youtube, onde também tem a lista dos blogs dessas mães. E mais: Alex Boyé é da Igreja, aqui tem um pouco mais sobre ele. Bem legal, vale a pena conferir!




terça-feira, 10 de junho de 2014

Planejando demais

Meu marido sempre me diz que planejo demais. E realmente é um péssimo hábito. Na minha cabeça tem um plano para tudo, é tudo esquematizado. Mas tem dois problemas nisso. Um, que eu tenho trabalhado bem de uns tempos pra cá e tenho melhorado, que é a frustração quando tudo, ou apenas uma coisinha, foge do planejado. Eu comecei a ter um plano B para determinadas coisas, e me preparar psicologicamente com antecedência para quando não der certo. E até que funciona. O segundo problema é que eu perco muito tempo planejando e não me sobra tempo para agir. Ótima em planejar, péssima em executar. E como diz o Sr. L., estou sempre no gerúndio, tentando, ando, endo, indo, e não chego em lugar nenhum. E ele tem razão. Já reparei que o dia rende muito mais e me canso menos quando decido na hora o que vou fazer, começo e vou até o fim. Vivendo e aprendendo sempre!

E ai, como é com você? Tem um esquema para tudo? E quando escapa do planejado, como você lida?

Não estou falando do dia a dia, da rotina, porque provavelmente se você tem filho em casa deve ter uma rotina semanal, já deve estar no esquema. Se ainda não está, vai acabar acontecendo mais cedo ou mais tarde, não tem jeito. O planejamento que estou falando é para situações que saem da rotina, como os finais de semana, os passeios, as visitas, etc. Ou também pode entrar nessa lista aquelas coisas que nunca se encaixam na rotina, aquelas tarefas em que a gente precisa ir além, sair da zona de conforto, fazer um esforço e que exigem um plano.
O que me atrapalha muito em não conseguir cumprir meus planos é a ansiedade. Tenho uns picos de ânimo e quero fazer tudo logo, e justamente quando eu fico assim, achando que sou a mulher maravilha e que vou conseguir, o filho percebe e quer mais atenção nesse dia, faz manha, apronta para chamar a atenção, e tudo da errado. Chega o final do dia, eu não fiz o planejado, fugi da rotina, estou exausta e derrotada.

Lição aprendida: Não planeje muito, nos mínimos detalhes. Tenha em mente o básico e vai indo conforme o ritmo permitir. Com filho é assim mesmo, não é??!??