Porque toda mãe, acima de tudo, é mulher, tem sentimentos, medos, angústias, paixões, sonhos, frustrações, metas, desejos, vontades e precisa pensar e cuidar de si mesma um pouquinho.
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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Relacionamentos familiares

 Estive pensando sobre relacionamentos familiares, até onde devemos ir para manter certas aparências, suportar certas atitudes e situações que tanto parecem falsas? Quais níveis de intimidade é o ideal para cada grau de parentesco? O quanto posso abrir da minha vida para cada pessoa? Quem é realmente confiável? Lembrando: estou falando de família, não de desconhecidos, conhecidos, inimigos, amigos, estou falando de pessoas do mesmo sangue, que herdam a mesma historia, os mesmos antepassados, que sabem muito, ou nada, sobre você, que te viram crescer, etc. E ainda me questiono além: quanto devo/preciso carregar de fardo, problemas, mágoas e culpa de familiares, próximos ou distantes? Acho que o certo seria não carregar nada de ninguém, né? Cada um carrega o que é seu, o que vai escolhendo colocar na mala pelo caminho. O ideal mesmo seria não carregar nenhum peso. Experiências boas, recordações boas, amor, tudo o que é bom é leve e apenas isso deveríamos trazer em nossa bagagem.

Quando somos jovens, solteiras, ou até casadas e sem filhos, acabamos nos envolvendo em problemas de outras pessoas próximas. Afinal, é natural você querer ajudar quem você ama. Mas depois que você tem um filho, as coisas mudam um pouco. Você sente necessidade de se proteger de problemas que não são seus, você sente que precisa proteger o que é seu de verdade. Tem situações e conflitos que não combinam se misturados com nossos pequenos. Não podemos expô-los a essas coisas. E por mais que tentemos deixa-los de fora, se nós, mães, nos envolvermos, eles sentem, eles são atingidos.

Nós precisamos preservar nossos filhos e nossa família (seja pequena ainda, ou já mais crescida) dentro de nosso lar, nossa casa, protegidos de problemas alheios.  E nos preservar também.Vamos viver e resolver os nossos. A maior responsabilidade de uma mãe é por seus filhos, seu companheiro e seu lar, o que acontece lá fora não nos deve incomodar, atingir ou abalar. Não vamos perder o foco, nossos filhos precisam de nós e de nosso exemplo. Às vezes será preciso ficar alerta, ser forte e não deixar que a culpa nos aflija.

E você, se sente culpada e/ou responsável por algo ou alguém fora do seu lar?
Eu já carreguei muito isso, e hoje estou aprendendo a soltar. É muito melhor. Não é fácil quando não entendemos que não é nossa responsabilidade, leva tempo para aprender. Mas quando você aprende e se liberta, é uma sensação incrível.

Obs: Não estou querendo dizer que temos que ser egoístas, metidas, não querer saber de nada e ninguém. Não, não. Só temos que saber dosar, pesar o que é mais importante e não sentir culpa se não pudermos ajudar. Ok?

Essa música e esse clipe meio que tem a ver. São mães blogueiras. Aqui tem a história do vídeo. Aqui tem a letra e a tradução. Se não abrir, aqui tem o link no youtube, onde também tem a lista dos blogs dessas mães. E mais: Alex Boyé é da Igreja, aqui tem um pouco mais sobre ele. Bem legal, vale a pena conferir!