Porque toda mãe, acima de tudo, é mulher, tem sentimentos, medos, angústias, paixões, sonhos, frustrações, metas, desejos, vontades e precisa pensar e cuidar de si mesma um pouquinho.
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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Quero mais dias assim

         Dias simples e normais. Porque a vida é isso. Esse é o segredo para ser feliz, para viver com mais espontaneidade e aproveitando os momentos. Encarar os problemas com naturalidade, sem drama. Simplicidade, sem aparências do que não é, sem ostentar o que não tem. Onde cada dia é um novo dia para arregaçar as mangas e correr atrás dos seus sonhos, sem se preocupar com o que virá do lado oposto, porque você não tem medo da oposição, ela sempre vai existir, isso nunca ninguém vai mudar. É aí que esta a graça da vida, a maneira como você encara o que vem contra, o que tenta te derrubar e, às vezes, até derruba mesmo. Mas você não desiste, você levanta de novo. E de novo. E de novo. Quantas vezes forem necessárias, sem perder o foco, o objetivo, sem perder a graça e a postura. Sim, porque a postura com que você encara a vida faz toda a diferença. Se eu vestir a roupa de derrotada, é isso que estou mostrando e assumindo que eu sou. Mas ao me investir de coragem, de força e de determinação, eu mostro para o que eu vim, e foi para vencer. Ninguém esta aqui para perder, para desistir, todos viemos para essa vida para conquistar a vitória no final. Meu Pai Celestial me deu todos os meios para isso, dentro de mim tem algo especial, faz parte de quem eu sou, e eu preciso lembrar disso todos os dias, e usar isso para o bem. Cada um tem dentro de si um potencial vencedor que precisa crescer, se desenvolver e ganhar força, e cada vez que a vida te testar, esse vencedor precisa dar um passo a frente, nunca olhar pra trás. E quanto mais forte você fica, menor fica o que vem contra, menor ficam os problemas, os desafios, até que viram nada, não te afetam, você passa por eles com leveza, com o mínimo de esforço, e a vida segue linda, simples e normal.

Foto: Saly Baer


            Hey, você aí! Não desanima não! Se hoje você esta no meio de uma batalha e esta achando que as forças estão acabando, que não tem mais jeito, não se entregue, é a vida te mostrando que você ainda precisa ficar mais forte, a vida esta te dando uma forcinha, encare de cabeça erguida. Esta difícil? Vem comigo, eu te ajudo. Você sabia que eu conheço alguém que já passou por isso? É sim, por isso e muito mais. Esse alguém sentiu as minhas dores, as suas dores, as dores do mundo todo, e Ele não desistiu. Ele fez isso para nos mostrar que é possível. Dói, mas é possível. Ele não desistiu, mesmo podendo largar tudo e sair ileso. Mas o objetivo maior Dele era nos ajudar, nos ensinar, o que precisamos é apenas aceitar e usar em nosso benefício. Sabia que você pode conversar com Ele? Pode sim, em qualquer momento, em qualquer lugar. Basta fechar os olhos e em sua mente Ele vai te ouvir e vai te dar as respostas que você precisa para seguir em frente, mais forte, mais confiante.

             Amigas mamães, mulheres, guerreiras e poderosas, não estamos sozinhas nunca!

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Faxina

Quando eu estava na faculdade comprei um livro de auto ajuda chamado Enquanto o Amor não Vem. O princípio do livro era de que nós precisamos nos preparar, fazer uma limpeza interior, uma faxina bem feita e ficar pronto para receber o amor quando ele chegasse..
Alguns anos depois, um pouco de maturidade e o amor encontrado, voltei a lembrar do livro, de seus ensinamentos e de como tudo faz sentido na minha vida. Só que de um jeito diferente. Vou explicar.
Apesar de ter lido o livro e entendido o objetivo, eu não consegui entender como aplica-lo na minha vida. Eu não achava que tinha tanta sujeira assim. E realmente não precisei fazer faxina nenhuma para encontrar o amor da minha existência. Existência porque uma vida é muito pouco para nós dois e estamos ligados para a eternidade, mas isso é assunto para outro dia. Eu conheci o Sr. L. e nunca tive dúvidas, foi tudo muito intenso e em 5 meses de namoro nos casamos e comecei minha tão sonhada carreira de esposa e dona de casa. Juntei toda a tralha de anos que eu tinha no meu quarto de solteira e amontoei num quarto na minha nova casa. E lá ficou, por quatro anos, no quarto que veio a ser chamado de quarto da bagunça, e nem preciso explicar por que.

Esses quatro anos foram muito bons, tivemos muitas experiências, nos conectamos mais, nos conhecemos mais, fomos muito felizes, aproveitamos dois bons anos só nós dois, nos preparamos para a chegada do primeiro bebê, viajamos o bastante dentro de nosso orçamento, fomos muito ao cinema, e quando nosso filho chegou enfrentamos juntos as dificuldades de sermos pais de primeira viagem. Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas eu sentia que faltava alguma coisa, não conseguia me sentir plena, e o Sr. L. sempre me cobrando para arrumar o quarto, e eu sempre prometendo e adiando, sempre com uma desculpa. E foi assim por quase quatro anos. Até o dia que eu decidi que era tudo ou nada. Eu precisava arrumar o quarto da bagunça para permitir que uma reforma se iniciasse em nosso apartamento. Mais do que isso, eu precisava fazer uma limpeza dentro de mim para permitir meu progresso, me libertar de sentimentos ruins e mágoas do passado, perdoar pessoas e me perdoar, abrir espaço para o amor mesmo, o amor por mim mesma, o amor pelo meu filho (não que eu não amasse ele, mas é um amor tão grande e estava espremido pedindo mais espaço), amor pela minha casa, amor pela minha vida.

Eu adoro aquela música que diz assim: “Eu hoje joguei tanta coisa fora, eu vi o meu passado passar por mim. Cartas e fotografias, gente que foi embora. E a casa fica bem melhor assim.” E a vida fica bem melhor assim.
O quarto da bagunça ainda tem esse nome porque nos acostumamos assim. Quando tivermos o segundo filho lá será o quarto do Will.

Eu fiz uma baita faxina no quarto e dentro de mim, abri espaço para o que a vida tem ainda guardado para mim, abri espaço para mais amor, para ser uma pessoa melhor, mais mansa, mais caridosa, mais compreensiva, mais forte. Não foi só o quarto que eu limpei, foi a casa toda, todos os cantinhos da alma. Algumas vezes eu ainda encontro um pouquinho de poeira, descubro coisas que eu preciso jogar fora que eu nem sabia que tinha guardado. Tem dias que eu ainda sinto que preciso assumir mais as rédeas, ser mais firme com a minha casa e com a minha alma.
E como é bom o sentimento de estar no comando, poder respirar ar fresco, andar e olhar por tudo e estar cada coisa em seu lugar, tudo organizado, a vida esta em ordem. Não tem mais louça suja acumulada na pia da cozinha, sempre tem roupa limpa no armário, eu não fico mais deprimida, não choro por qualquer probleminha, eu sou mais ativa, mais dinâmica, mais animada, mais otimista, mais feliz, mais amada.

Detalhe importante: não tenho uma vida perfeita, uma casa impecável e tal, mas hoje esta tudo bem melhor. Ainda continuo trabalhando duro comigo mesma, ainda tenho muitos defeitos e não tem jeito, tem dias que tudo escapa do controle, algumas coisas fogem do planejado e dão errado. A diferença é no jeito de encarar e resolver e de como me sinto, e com certeza é muito melhor e mais plena e confiante de que eu estou no comando da minha casa, da minha família e da minha vida.
 
E você, esta precisando de uma faxina? Na casa ou dentro de você mesma? Espero que esse post te anime!