Porque toda mãe, acima de tudo, é mulher, tem sentimentos, medos, angústias, paixões, sonhos, frustrações, metas, desejos, vontades e precisa pensar e cuidar de si mesma um pouquinho.
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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Leitura da Semana

Hoje vamos inaugurar a primeira série do blog. Não vai ter um dia fixo, por enquanto, mas acontecerá, pelo menos, uma vez por semana. Nessa série postarei citações de algum livro ou artigo sobre maternidade, filhos, educação e/ou qualquer assunto relacionado.

Eu tenho já alguns livros lidos ou com leitura em andamento e vou compartilhar alguns pedacinhos que eu achar interessante.

Lembrando apenas que o que vou postar aqui não significa que eu seja completamente a favor do autor e siga a risca suas orientações, ideias e filosofia. São apenas coisas que considero interessantes e que desejo compartilhar com minhas amigas.

Caso desejem sugerir alguma leitura, fiquem à vontade. Caso queiram compartilhar algum trecho que vocês gostam muito e acham que pode ser útil para outras mamães, podem me enviar no e-mail (ellennelliec@gmail.com) e postarei aqui, colocando os devidos créditos.

Para começar, tinha que ser um trecho do livro A Maternidade e o encontro com a própria sombra, da Laura Gutman:


"Muitos aspectos ocultos de nossa psique feminina são desvelados e ativados com a chegada dos filhos. Estes momentos são, habitualmente, de revelação e de experiências místicas se estivermos dispostas a vive-los nesse sentido e se encontrarmos ajuda e apoio para enfrenta-los."

"Cada bebê é uma oportunidade para sua mãe ou figura materna retificar o caminho do conhecimento pessoal. Muitas mulheres iniciam, com a experiência da maternidade, um caminho de superação, apoiadas por perguntas fundamentais. E muitas outras desperdiçam sem cessar os espelhos multicoloridos que aparecem diante delas neste período, ignorando sua intuição e achando que ficaram loucas, que não podem nem devem sentir este emaranhado de sensações disparatadas.
O bebê consegue manifestar todas as nossas emoções, sobretudo as que ocultamos de nós mesmas. Aquelas que não são apresentáveis socialmente. As que desejaríamos esquecer. As que pertencem ao passado."

"O bebê manifesta a sombra, aquilo que não é reconhecido conscientemente pela mãe."

"Roberto Bly dizia que passamos os primeiros vinte anos de nossa vida enchendo uma mochila com todo tipo de vivências e experiências... E depois passamos o resto do tempo tentando esvazia-la. Esse é um trabalho de reconhecimento da própria sombra. Se nos recusarmos a esvaziar a mochila, ela se tornará cada vez mais pesada, e cada tentativa de abri-la será mais perigosa. Ou questionaremos com sinceridade nossos aspectos mais ocultos, sofridos ou doloridos, ou então esses aspectos procurarão se infiltrar nos momentos menos oportunos de nossa existência."

Quando eu trouxer outro trecho desse livro falo mais sobre a Laura Gutman e sobre porque gosto dessa leitura. Até o próximo post!