Porque toda mãe, acima de tudo, é mulher, tem sentimentos, medos, angústias, paixões, sonhos, frustrações, metas, desejos, vontades e precisa pensar e cuidar de si mesma um pouquinho.

sábado, 7 de maio de 2022

Escolhi EU

 Véspera de Dia das Mães, nada melhor do que escrever um pouquinho.

Estava aqui pensando sobre o meu processo de cura e resolvi compartilhar.

Todos nós precisamos de cura emocional, todos nós temos algo em nosso subconsciente que atrapalha um pouco nossa vida, o nosso consciente. Não é possível que exista um ser humano que tenha somente  memórias de uma vida e infância perferitas, que tenha tido uma criação sem erros, sem traumas, sem nada de errado. Isso não existe. Nem mesmo quem trilha o caminho do autoconhecimento e descobre como fazer certo com os filhos, nem assim consegue acertar em todas as coisas. Erraram conosco e nós vamos continuar errando, e nossos filhos também errarão com seus filhos. E todas as tentativas são sempre com a intenção de acertar, e ta tudo bem, tudo certo. Ninguém é perfeito e nem tem que ser. O que não é essa vida senão um eterno aprendizado. Os tempos mudam, as crianças mudam, a criação muda, e sempre vai ter algo a ser corrigido. Enfim....

Voltando ao que eu queria falar.

Por que eu comecei a buscar cura?

Porque um belo dia eu percebi que precisava dar mais pro filho, e eu não tinha mais. Eu precisava de mais espaço dentro de mim para a maternidade como um todo, e não tinha. Tinha bagunça, tinha falta de conhecimento sobre ser mãe...ou talvez esse nem seja o jeito certo de falar, porque conhecimento a gente corre atras, hoje tem a internet com tudo. Não era bem isso. Eu não tinha muito parâmetro de maternidade pros dias de hoje, pro meu filho, eu não tinha um norte, sei la. Faltava algo. Emocionalmente eu não estava disponível para ele. E nesse processo veio a depressão, o pânico e meio que uma loucura junto. Nas minhas piores crises eu pensava o que estava fazendo aqui, como Deus tinha me concedido filhos se eu não tinha condições nenhuma de ama-los e cria-los, e atender suas necessidades emocionais. Então, vamos buscar a cura, porque esses pensamentos não são normais e certos de se ter, especialmente quando vc tem seres pequenos que dependem de você. Bora ser saudável e parar de loucuras! Então eu comecei a minha caminhada. Não tinha ideia nenhuma de qual caminho me levaria para algum ligar diferente de onde eu estava, mas eu precisava começar, dar um passo em qualquer direção e depois descobrir se era a direção certa. Na verdade, o primeiro passo foi a negação, por um tempo eu tentei me convencer de que eu não tinha nada e que eu podia sair sozinha, so prestar atenção. Lembro ate que naquele ano eu comecei com uma meta de ter muito foco nos meus filhos, de ignorar todo o resto e prestar atenção em suas necessidades. Mas foi tão difícil, porque parecia que quanto mais eu tentava, mas eu caia e focava em mim mesma, mais o alvo virava pra mim, mais eu ficava doente, mas eu me sentia vitima das situações, mais eu precisava chamar a atenção, etc.

Demorou muito para eu entender que o negocio era mais serio, e que sozinha não tinha como eu sair do buraco, que ficava cada vez mais embaixo. Hoje quando lembro desse tempo...eu nem gosto de lembrar. A primeira ajuda que eu encontrei foi na homeopatia. E valeu a pena. Foi lento, depois de um tempo começou a me levar pra outro lado que não gostei e parei, mas o principio valeu muito por dois motivos: primeiro que minhas bolinhas homeopáticas manipuladas era de uma substancia que tinha uma lenda por trás do nome e ao pesquisar sobre eu descobri um artigo (em inglês) de 19 paginas que me descreviam. Fiquei chocada, mas certa de que estava no caminho certo. Segundo porque foi na mesma época que minhas crises de vesícula se intensificaram e eu precisava entende-las, e meu homeopata me convenceu de que era emocional, e que eu precisava me curar antes de remover a vesícula. Pois bem, em seguida, um soma de perdas intensificou muito as minhas crises de depressão e pânico e decidi procurar ajuda de psiquiatra e remédios. Os remédios me deixaram muito grogue por um mês, e quando tive a esperança de que ia começar a fazer melhores efeitos depois de quase um mês de uso, descobri que estava gravida e tive que parar com tudo. Hoje sou grata por isso, pela minha filha que veio, e por ter parado com o remedio que não era pra mim. A caminhada foi longa ate chegar em como estou hoje, sem remédios e sem crises de pânico. Teve microfisioterapia, nova medicina germânica, constelação familiar, livros, busca por autoconhecimento, cursos e hipnose.

Tudo isso pra chegar no ponto em que eu estava pensando agora pouco. A cura é um processo. Eu não estou curada. Apesar de não precisar de remedio e de não estar fazendo terapia regularmente, o processo ainda esta acontecendo, eu preciso estar me policiando constantemente e observando tudo o que sinto, como eu reajo, como eu lido, o que me afeta e tudo mais. É cansativo, exaustivo as vezes, mas muito necessário para não regredir. E hoje, nesse dias das Maes, eu resolvi fazer algumas escolhas diferentes, algumas renuncias, e me colocar numa posição diferente. Eu resolvi fazer diferente, olhar mais pra mim, pra dentro, aceitar e atender os meus desejos, acreditar que eu mereço, que eu tenho valor, que eu sou boa, que eu sou MÃE também e mais que isso...dar isso de presente para os meus filhos: a mãe deles se cuidando, se amando, se preocupando e se colocando em prioridade. É o meu dia das Maes em que eu mesma resolvi me presentear. E o meu presente que eu me dou é não querer resolver tudo, é deixar que outras pessoas também resolvam, é fazer o bolo gostoso que me deu vontade de comer, é andar na frente e não atras como de costume, é comer pizza no cafe da manha e sorvete no almoço, é olhar no espelho e me aprovar, é me expressar sem medo do que vão pensar, é andar de cabeça erguida sem me preocupar se tem alguém me olhando e o que estão pensando, é andar confiante e de bem comigo mesma, é dizer não quando não quero, e dizer muito sim para o que eu quero.

E que esse seja um exercício que eu comece a praticar mais. E que vc, mãe, que esta ai do outro lado, tente fazer também!!!

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Você sabe da força que tem?

(Post escrito em 2017 e que por algum motivo ficou apenas salvo como rascunho)

Eu te pergunto e gostaria que você realmente pensasse sobre isso: Você sabe a força que tem? Você sabe do que você é capaz de enfrentar, aguentar e vencer?

Há um tempo atrás eu escrevi um post falando sobre mulheres fortes, mulheres guerreiras (clique aqui), o quanto admiro as mulheres assim e como eu gostaria de ser como elas. E como a gente aprende e adquire essa força, essa coragem de encarar a vida, os problemas, os fracassos?

Hoje me olho no espelho e vejo uma mulher muito mais forte do que quando eu comecei a escrever esse blog e comecei a falar sobre o despertar de uma mãe. O despertar me ensinou a buscar uma força que eu não sabia que tinha. Eu aprendi como me fortalecer diante das coisas mais difíceis.
Pode ate parecer meio clichê, afinal todo mundo vai ficando mais forte com o passar dos anos, não tem como passar pela vida sem aprender, sem crescer, sem ficar um pouco calejado com algumas coisas. Mas é tao bom quando você se vê numa situação e você encara de uma forma bem diferente de como encararia antes, porque você aguenta mais, você sabe que vai passar, você sabe mais como lidar, inclusive com você mesma.

De onde vem a nossa forca? Vem primeiro do querer ser forte. A gente não pode ser uma coisa que não quer. E então eh preciso começar a praticar.  Ninguém se torna uma fortaleza de uma dia para o outro, eh preciso muito exercício e esforço e focar na meta.

O mais importante eh tentar não reclamar. Eh difícil, principalmente para nós mulheres, que reclamamos sem nem perceber muitas vezes. Reclamar eh tao básico para nós. Mas quando a gente se policia nesse aspecto e passa a ver a vida com outros olhos, sendo mais positiva ao invés de reclamar, nossa força aumenta.

E isso vale para todos os aspectos de nossa vida. Mas, se você achar muito difícil va devagar, mude um pouco cada vez. Se reclamar do marido, tente olhar mais para suas qualidades. Se reclamar da família, se esforce para ver o que cada um tem de bom, lembre dos bons momentos que ja tiveram juntos, tente resgatar as coisas boas. Se reclamar dos filhos, das crianças, do cansaço e da falta de tempo por causa deles, tente pensar que é uma fase e que logo passa, logo eles crescem e logo não estarão mais em casa.

Sim, voce pode! Voce tem uma forca extraordinária aí dentro, você so precisa encontrá-la e exercita-la.
Tem dias que a gente perde um pouco a forca, eh normal algumas situações nos tirarem do eixo, do equilíbrio. Mas nunca eh tarde demais para se recuperar e se fortalecer novamente.

Agora é hora de fazer uma lista das coisas que você quer pra sua vida, onde quer chegar, quem deseja se tornar, e começar a fazer a mudanças necessárias. No começo, vai parecer que você nunca vai conseguir, eh incrível como tenta nos convencer disso. Eh tao difícil! Você vai se sentir sozinha, perdida, sem rumo. Mas, eh como li uma frase esses dias que dizia que uma flecha tem q ir para trás para pegar impulso, ate acertar o centro do alvo. E como estamos começando, não vamos acertar o alvo de primeira, eh muito difícil, precisamos treinar, e a cada nova flecha, um passo para trás para pegar impulso, ate conseguirmos!

Tudo é possível para quem acredita, busca, sonha e faz acontecer!
Vamos lá meninas, firmes e fortes, guerreiras e poderosas! O céu é o limite para nós!!

*Meu filho adora o Hulk. Hoje ele ate anda mais calmo com essa febre, mas teve uma época que ele encarnava o Hulk e não tinha quem segurasse. Ate me desafiava na hora de obedecer dizendo que era o Hulk e me enfrentava. Ele tirava uma forca não sei de onde. Eu ja estava ficando desesperada, não sabia como tirar isso dele, pois bem não tava fazendo. Ate que eu tive uma ideia, quando ele me disse de novo que era o Hulk e não ia obedecer, eu disse que eu era a Mãe do Hulk. Ele me olhou assustado. A partir daquele dia comecei a incentiva-lo a controlar o Hulk dentro dele, afinal o Hulk "de verdade" faz isso. Mas o ponto que eu queria chegar é que todas nós podemos ser mães de Hulks, Batmans, Homens-Aranha, etc, podemos ser Mulheres Maravilha. Somos as heroínas de nossos filhos, de nosso lar, de nossa geração, de nosso tempo!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

O presente é um presente

 É um clichê, todo mundo já sabe, ouve a toda hora: viva o presente!

Mas o que isso realmente significa?

Eu achava que vivia meus presentes diariamente. Quando descobri que não, foi um grande choque de realidade.

E como mudar a atitude? Como viver o que eu ja achava que vivia? 

Primeiro foi preciso me livrar da teimosia de que eu sabia o que estava fazendo, quando na verdade estava mesmo fazendo errado.

Bom, quando a gente não vive exatamente no presente, tem algumas razões: ou vivemos no passado, ou vivemos no futuro, ou vivemos no passado e no futuro. Em todas essas situações o presente é o mais distante. Entra dia, sai dia, muda a semana, o mês, o ano, e a gente está sempre no ontem ou no amanha e nunca no hoje. Se você vive assim, tem alguma coisa muito errada. E acredite, eu sei do que estou falando e tem conserto sim!

Como tudo na vida, a teoria é uma maravilha, mas a prática é bem mais difícil. Eu precisei de ajuda de terapia, de olhar pra dentro, e de querer mesmo viver mais presente nos meus dias, tanto pra mim quanto pra quem vive comigo, principalmente meus filhos. A mudança foi gradual e nítida. Meus dias passaram a ser melhor preenchidos e muito mais vividos. Quando estou presente no presente sou mais divertida, mais organizada, menos procrastinadora e parece que a vida flui mais leve.

Como é que se vive no passado? Vivendo só de memórias, de saudade, lembrando coisas que já passaram, querendo voltar no tempo e fazer diferente, ficar querendo entender situações vividas que não pudemos controlar, ficar querendo entender a nossa história ou o que fizeram para nós. A gente pode sim lembrar do passado, mas não precisa fazer isso o tempo todo, gastar tanto tempo com isso, e perder o agora, o presente. Quem é que gosta de perder um presente tão lindo e precioso? Ninguém pode mudar o ontem. Já foi, já passou. Aceita e olha para o hoje. 

E como é que se vive no futuro? A tal da ansiedade, de querer acelerar o tempo, de fazer tudo acontecer logo, de fazer mil planos e inventar milhares de condições, de fazer listas imensas de coisas para se realizar num dia que pode ser que nunca chegue, porque nunca é para hoje, é sempre para amanhã. E fica aquela ansiedade do amanhã chegar, e não se vive o hoje, não se consegue reparar no agora, no aqui, no presente.

Tenho 2 exemplos meus que ajudam a entender melhor.

Todo ano fazemos aniversário, aniversário de casamento, aniversário dos filhos, etc e tal.

Esse ano farei 35 anos. Hoje que eu vivo mais no presente, estou bem com a minha idade, não lamento ter passado tanto tempo e também não anseio pelos anos que ainda virão. Mas se fosse antes, quando chegasse o dia exato do meu aniversário, eu não estaria lá, eu estaria lembrando aniversários passados que foram bons e querendo repetir, ou estaria pensando em anos pra frente em fazendo planos impossíveis para determinadas idades que ainda estão mais longe de chegar. Entende?

Outro exemplo: esse ano fizemos 12 anos de casados, eu e o Leo. E foi a nossa melhor comemoração, a primeira vez que eu estava ali, presente 100% do tempo, de corpo e alma, sentindo o momento, sentindo a alegria e a gratidão por nossa jornada até aqui, por nossas conquistas, mas sem ficar lembrando de cada episódio da nossa história, e sem ficar fazendo planos mirabolantes para o futuro, afinal, quando estamos no presente, nada mais nos preocupa, além de viver o agora. Foi uma noite memorável, deliciosa e vamos recordar sim, mas sem parar o presente para reviver o passado. Outra coisa que foi diferente esse ano, que ao estar ali presente, não puxei nada que passou como costumava fazer, e isso acabava até gerando desconforto e muitas vezes nossas comemorações terminavam em brigas, discussões, e nós dois brabos ou chateados um com o outro. Dessa vez curtimos do início ao fim e foi perfeito. E eu percebi que não importa o que se faça para comemorar, se é uma grande festa, uma viagem, um jantar ou apenas um filme no sofá, é nossa atitude que faz o momento ser agradável ou não.


Enfim, eu tenho tido dias muito melhores.

Já faz anos que sigo a minha própria filosofia de "fazer uma coisa de cada vez", e parece que era um lembrete pra mim mesma que eu nunca entendi e consegui realmente praticar, mas estava ali me martelando sempre, até que finalmente entrou em prática e agora eu vivo um momento de cada vez. É ótimo para mentes ansiosas poder viver essa prática. Quando a ansiedade começa a querer dominar, eu puxo o meu mantra "está tudo bem, vai dar tudo certo, vai ficar tudo bem", e no fim tudo passa, tudo dá certo, tudo fica bem, de um jeito ou de outro, com ansiedade ou sem ansiedade, com estresse ou sem estresse.

Esse começo de ano trouxe alguns desafios interessantes...o início das aulas escolares e agora meus 3 filhos indo pra escola e ter que dar conta de tudo, providenciar tudo para os 3: uniforme, tênis, mochila, material, e todo dia prepara os 3. E eu ansiosa ja começo a ficar louca e cansada só de pensar. Mas a eu que agora vive o presente, para e pensa e resolve uma coisa de cada vez, com calma, com planejamento e dá tudo certo. Temos menos gritaria na hora de sair, conseguimos sair mais cedo e sem atrasos e raramente algo é esquecido que precisamos voltar. 

É muito bom me sentir viva dessa forma, aproveitar melhor os dias, a vida! Planejar menos e executar mais. Não deixar para amanhã o que eu preciso viver hoje, porque amanhã já serão outras aguas nesse rio, a correnteza corre depressa, a infância dos meus filhos não espera eu me consertar para enxergar eles crescendo, meu corpo não tem condições de esperar eu me tornar mais saudável para então me cobrar a conta, e assim por diante, use a imaginação para completar a longa lista dos prejuízos de não se viver no presente.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

2022 começou

 E eu já comecei o ano não lembrando da senha de acesso a este lindo blog. Não lembrava nem o email. 

Mas agora estou pronta para dizer que o ano já começou e eu passei aqui para tirar um pouco a poeira e escrever um pouquinho.

Acho q faz anos q não escrevo, que não paro, que não respiro.

E não vou nem dizer que agora vou começar a fazer isso com mais frequência porque estaria mentindo, mas que eu tenho sim muita vontade de reativar as postagens aqui, isso eu tenho. Quase todos os dias eu penso em um tema de post e escrevo na minha cabeça, mas quando eu realmente acabo tendo tempo, eu ja nem lembro sobre o que era. 

Sim, essa sou eu, o mesmo estilo de escrever. Só um pouco mais sábia, mais doída, mais calejada. Mas, a essência, os sonhos, e mais algumas coisinhas que se olhar bem, ainda são as mesmas. Também posso dizer que sou mais vivida, mais curada, mais madura...e vou pensar em mais o que para aumentar essa lista. Ah, mais mãe tbm posso acrescentar. Agora já são 3 (ou 4) e tem muita história para atualizar.

Mas o que me trouxe aqui mesmo agora, hoje, foi que eu to muito precisando de uns novos despertares. Essa mãe aqui ta precisando muito dar uma chacolhada, fazer uma faxinona, e sem desculpas. Muito tempo fugindo, se escondendo e usando os filhos como desculpa. É hora de encarar, de me olhar mais no espelho, de respirar fundo mais vezes, de tirar velhos planos do papel, de realizar, de aproveitar, de viver ainda mais. 

Meus filhos são bençãos, são minha alegria, mas usei a maternidade como desculpa para me largar em muitos aspectos. Não culpo exatamente eles, mas me escondi na maternidade. Mesmo defendendo tanto o despertar de uma mãe, acabei cochilando comigo mesma. Despertei sim ao longo desses anos de maternidade, para várias coisas, umas levaram mais tempo, outras foram rápidas, mas foi tudo meio no arrasto da circunstancia, pouca coisa realmente buscada e absorvida. Credo, que papo mais complexo.

Bom, hoje eu to de volta. E é isso!

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Milagres

Hoje eu quero escrever um pouco sobre esse assunto, que é tão presente na minha vida e tão importante pra mim e pra minha família.

Nos últimos tempos pude ver muitos milagres acontecendo, na minha vida e na vida de outras pessoas. E os maiores deles foram os que aconteceram, e acontecem, lá no fundo do coração e da alma, e são os milagres do perdão e da mudança.

Milagre é popularmente conhecido como algo impossível e que acontece, sem explicação, sem motivo, simplesmente acontece baseado em um desejo, um querer muito forte, um sonho.
Os que possuem fé, acreditam que Deus opera os milagres. E realmente, é Ele quem o faz. Mas, não é Ele quem decide qual milagre Ele quer fazer. Ele sempre faz  todos, pois se Ele deixar de fazer um milagre, já tendo feito um, Ele deixa de ser Deus.
Há os que possuem outras crenças, outros deuses, mas continuam acreditando em milagres.
E tudo isso nada mais é do que energia, a força do pensamento, o acreditar que é possível.

Então, se você busca e precisa de um milagre, seja qual for, precisa direcionar toda sua fé, suas crenças, seus pensamentos positivos para aquilo e acreditar com toda a sua força, mesmo o que parecer mais impossível, e então, acontecerá. Se não acontecer, é porque você não fez o suficiente. Ou...Já volto nesse ponto.

Algumas vezes, o milagre exige trabalho, não apenas desejo. É preciso agir e fazer algo acontecer. É ir à luta, é ir em frente, é acordar animado e trabalhar com afinco para realizar o que desejamos. E junto com o acreditar, o trabalho duro é capaz de realizar.

E quando mesmo assim não acontece?
E, então, voltamos onde paramos.
Se não acontecer é porque você não fez e não acreditou o suficiente. (Quantas vezes já não quisemos algo mas acreditamos que nunca teríamos, e nunca tivemos?) Ou...o milagre aconteceu, mas não exatamente como você queria, mas como tinha que ser, o melhor para você. E, geralmente, ficamos tão frustrados, chateados, desanimados que não conseguimos reconhecer que o que mais parece um fracasso é na verdade o milagre que tanto queríamos.

:*

sexta-feira, 5 de maio de 2017

oi, tudo bem?

Prezados leitoras(es) anônimos do meu blog,

Tudo bem?
Que bom! ou Em que posso ajudar?

Aqui esta tudo bem, obrigada. Parece um milagre eu estar escrevendo, mas aqui estou eu matando a vontade e a saudade.
E por falar em saudade, tenho andado com muita saudade ultimamente, de tantas coisas, pessoas, tempos. Acho ate que tenho pensado demais em saudade, mas até que é bom, tenho refletido e analisado os outros sentimentos embutidos na saudade.

Tem coisas que dão saudade boa, outras um aperto no peito.
Algumas saudades trazem alegria, outras solidão, tristeza, arrependimento.

Tenho sentido vários tipos de saudades. Tenho reparado que deixei de lado muita coisa que eu gostava, e que ainda gosto e por isso me da tanta saudade. So que a vida é tão corrida que não da tempo. Só dá tempo de ter saudade. E isso é normal, faz parte. Mas sabe quando você perde algo que você gosta, tipo um par de brincos preferidos, esta em algum lugar que você nem imagina, você adorava usar, mas não lembra onde colocou, e na correria você acaba colocando outros brincos e ate acaba esquecendo daqueles que você mais gostava. Ate que um dia, sem querer, você os encontra. E você coloca e corre olhar no espelho e percebe que eles ficam ótimos em você, e que você não sabe como pode ter ficado tanto tempo sem usa-los. Qualquer pessoa sobrevive sem um par de brincos. Mas nem sempre eh fácil combinar o brinco adequado com os demais componentes de um look. As vezes, tem brinco que sai de moda, que estraga, ou que a gente enjoa mesmo. E pode ate ser que você nem tenha um brinco preferido, eu acho que nem tenho um agora, talvez ja tenha tido, mas não mais. E pode ser que todo esse exemplo nem faça tanto sentido, mas, quem se importa?

Hoje so vou deixar minha frase dessa semana aqui registrada. Pois entre tantas saudades que estou sentindo, a mais incrível é a saudade de sonhar os sonhos que eu ja realizei.

:*

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Marcos importantes na vida de mãe

No decorrer de nossa vida, temos vários marcos importantes, inícios, términos, recomeços, etapas, fases, etc. É a infância, é a adolescência, a vida adulta, a profissão, o casamento, os filhos, os netos, a aposentadoria, e assim por diante. Cada etapa com suas particularidades, os seus marcos, os seus fatos marcantes.
Hoje quero falar sobre esses fatos marcantes na vida de uma mãe. Não passei por muitos ainda, mas quero falar sobre os primeiros, pelo menos, hehehe.
O primeiro é quando a gente descobre a primeira gravidez. Por mais que uma mulher tenha mais de um filho, e que cada descoberta de uma nova gravidez também seja um marco importante, o primeiro é diferente. Aliás, o primeiro filho é sempre diferente, mais intenso, mais marcante em tudo. Depois vem o nascimento. O primeiro é o que nos faz mães, é o que traz a maior transformação da nossa vida, a mudança mais permanente, afinal, a partir desse marco, você nunca mais será a mesma. E a cada filho, um novo marco, um novo desafio. 
Tive o mesmo sentimento quando estava grávida do meu primeiro e do meu segundo bebê. Com o primeiro, a sensação de que nunca mais seria uma pessoa sozinha, que a partir daquele momento teria alguém pelo qual eu seria responsável e que nos primeiros anos de vida dependeria totalmente de mim, para tudo. Com o segundo, a sensação de que nunca mais seria mãe de um filho único, que nunca mais seríamos só nós dois em casa durante o dia, ou nós 3 incluindo o papai, mas que agora eu teria mais um ser para ser responsável, para cuidar e amar.

Depois do nascimento de um filho, outro marco que eu acho importante é o aniversário de um ano. Tive a mesma sensação também com os dois filhos. O primeiro ano de uma criança é o que tem mais mudanças, mais adaptações, e é o mais difícil também, afinal é apenas um ser recém chegado que precisa aprender e se acostumar com todas as coisas. Quando chega a época de comemorar, dá uma vontade louca de celebrar e muito, não só o primeiro aniversário, mas por nós, mães, termos sobrevivido. Não é verdade?

Em seguida, outro marco, e é o que eu estou vivenciando agora, é a primeira ida à escola. 
Hoje levei o William para o seu primeiro dia de aula da vida. E que marco, que grande passo, pra ele pra mim, pra nossa família. Ele nem imagina que agora que começou não vai parar por muitos anos.
Para alguns pode parecer besteira, imagina, todo mundo vai pra escola um dia. Mas para uma mãe, é uma mudança muito grande. Muda a rotina, e é uma mudança permanente, não dá mais pra voltar atrás (assim como todos os grandes marcos na vida), é um compromisso com o futuro dos nossos filhos. 
As sensações desse marco já começaram na hora de escolher a escola. São tantas opções! Depois vem a compra do material escolar, do uniforme, da mochila, do tênis. Coisas feitas pela primeira vez e que serão repetidas por muitos e muitos anos a partir de agora. Hoje, no primeiro dia, a mamãe pulou cedo da cama para preparar o lanche que ele levou, o acordou de mansinho, ajudou-o a se arrumar e fomos felizes para a escola, super animados. Eu confesso que estava mais animada por ele, super feliz por ele viver toda essa experiência. Só estava apreensiva por deixa-lo, por não saber como ele ia ficar lá, como vai se adaptar e tudo mais. Tenho certeza de que ele vai gostar, nesse ponto pesa a certeza da boa escolha que fiz lá no comecinho na hora de escolher a escola. E vai ser assim todo dia ao longo desse ano letivo. Um marco, uma mudança. Por meio período durante o dia, seremos apenas eu e a Hanna. Agora ela vai poder sentir um pouquinho do que o irmão dela viveu antes dela nascer, vamos poder nos curtir e ter nossas experiências só nós duas. E tudo isso faz parte. É um ciclo, começa, e não tem fim. 
Não é linda a maternidade?!

Bom, preciso confessar. Eu sonhei tanto com esse dia! De jeito nenhum que eu queria ficar longe do meu filho. Mas eu sempre gostei de ir pra escola, e queria muito que ele vivesse isso também. Tomara que ele goste, que ele curta e aproveite, porque passa rápido.
Eu curti cada momento desde o começo. Escolhi a escola, providenciei todas as coisas com prazer, com alegria, e sei que isso faz toda a diferença para meus filhos perceberem e entenderem a importância dessa nova fase e de como pode ser gostoso e divertido.
Fiquei com o coração na mão quando ele entrou na sala e nem deu bola pra mim, nem olhou pra trás, não ligou a mínima quando eu disse tchau. Fui embora querendo ficar, querendo ver como ele ia se sair. Mas faz parte. Criamos filhos para o mundo, ensinamos voar e eles voam sozinhos.

E amanha já será mais um marco que ficou para trás, só uma lembrança, mas que essa mãe aqui nunca vai esquecer! :P

Beijos e até o próximo post!